Saída pela direita!

Como forma de fuga, ou podemos dizer como a forma mais fácil de não enfrentar as situações da vida, ficamos muito tempo "apostando fichinhas", "dando a cara a tapa", "gastando moedas", "investindo" em quem não vale a pena.

Dos casos mais engraçados aos mais tensos em relação a sentimentos, todos a mim, causavam a sensação de impotência. Algo como: não sou suficientemente boa para que queiram estar comigo mais do que uma semana ou mais do que um dia ou qualquer tempo que fosse pouco!

Quantas vezes estive correndo atrás de caras que contavam a história triste do "estou passando por um momento muito complicado" e justificava todas as suas atitudes por acreditar que as desculpas eram convincentes?

Convincentes para quem?

Quando estamos inseguros (as) temos a tendência de nos fortalecer em desculpas e justificativas das mais absurdas como muleta. Como forma de "tapar o sol com a peneira". 

Isto não faz de nós seres horríveis, mas faz de nós seres humanos.

"Leão da Montanha, desenho e sua "saída pela direita"

Somos humanos e temos medos, dos maiores aos menores, mas temos.

Temos manias, temos vícios, temos rotas de fuga, mecanismos de defesa, enfim, um mundo de coisas que nos acontecem para que a gente possa "fugir" e normalmente a fuga se dá porque não sabemos reagir a algo.

O que fazer?

Se eu tivesse a resposta provavelmente estaria milionária, o que não é o caso, mas com tudo isto aprendi algo valioso: antes de enfrentar nossos medos, temos que aceitar quem somos!

De que adianta enfrentar algo que nos deixa inseguros se não sabemos como reagir? Se não entendemos o que de fato está acontecendo conosco?

Não é tarefa fácil, mas é necessária. 
" Ok Déo, mas como se chega a isto?"
Na minha opinião existem duas formas: a primeira é na terapia. O primeiro passo é se identificar com o/a terapeuta. Sem identificação, não existe confiança e muito menos vontade de se expor. 

A segunda opção é se você tem alguma atividade relacionada com meditação, respiração, quietude de pensamentos. Normalmente em meditação muito de nós se revela. (não que seja meu caso, mas conheço pessoas que se dão muito bem)

"Ah Déo, mas eu não tenho dinheiro para nenhuma das duas situações"

Tudo bem, comece a ler na internet sobre meditação, relaxamento, mecanismos de defesa. Inclusive posso indicar um livro "O ciclo da auto sabotagem" neste livro o assunto é o quanto nos sabotamos diante de algumas situações que não sabemos lidar e o quanto repetimos isto.

Não posso dizer que isto vai resolver a sua vida, mas posso dizer que isso pode abrir seus olhos! 

Bjs Deodorenses queridos!

Comentários

Anônimo disse…
Opa!

Déo, a auto sabotagem é mais comum do que pensamos, pois acontece várias vezes e em coisas tão pequenas que mal podemos notar. Parece até que não, mas...

Por exemplo, quando adiamos resolver algum problema que não deveria ser adiado. Estamos nos sabotando, nos fazendo sofrer mais com ele até que "se resolva" de alguma forma.

E em outras escalas, mais nocivo é, pois impacta diretamente no nosso cotidiano, seja qual área for.

Sair dessa é fácil? Em termos sim. Só em identificar o problema, ter consciência do fato, já estamos dando o primeiro passo. O segundo é querer e com força!

Ajuda "técnica" é legal, mas demanda grana e tempo livre que as vezes não temos. Ler sobre, conversar principalmente com amigos de fé (já é um tipo de análise), ajudam muuuuuuuuuito também.

E principalmente, melhorar a autoestima, que é alicerce pra uma pregada de coisas que vivemos, sentimos e pensamos da vida.

Beijão,
Undívago - The Rocket Man...

P.S.: Que assunto sério!!! rsrsrsss
Cai Fora Deodora disse…
Undívago, tá pensando que aqui é só risada? Deozinha também sabe falar de coisa séria!

Bjs da Déo
Anônimo disse…
Outro dia mesmo comentei isso com vc né Deo? E vc me disse isso, vc é humana! Realmente temos momentos que não sabemos pra onde ir... e nos diminuímos, temos medo e acabamos travando um processo que deveria ser de crescimento. Eu não faço terapia, nem meditação, mas faço silêncio... tento me ouvir. Já é um bom começo!

Beijos! Adorei o texto!

Mari.

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