E tudo isto começou no Carnaval

Feriado prolongado me lembra uma história. 
Aliás, me faz lembrar de três feriados de um mesmo ano: Carnaval, Páscoa e Corpus Christi.

Alguns anos atrás decidi conhecer o Sul. Fui com algumas amigas para Balneário Camboriú. Em uma das noites conheci o Ric. Ele não era de lá, morava em outra cidade do Sul, mas foi para o Carnaval em Camboriú. Conversamos durante muito tempo e finalmente ficamos. Trocamos telefone porque ele ia voltar para a cidade dele antes de terminar o feriadão e eu pensei - ah ta que ele vai me procurar.

Voltei para São Paulo com o coração apertado pensando só eu para me apaixonar por alguém que mora há 600 km de distância de mim...(ô falta de sorte?!).

A verdade é que deste encontro viramos amigos por mensagem instantânea e torpedo. Conversávamos muito. Falávamos ao telefone...até que um dia ele diz:

" - Déo, você é muito legal. Uma mulher e tanto. Eu vou para São Paulo te ver na Páscoa. Vou procurar um hotel e ficarei ai todos os dias da Páscoa."

Num primeiro momento eu assustei - só vi ele uma vez e ele vem pra cá? Assim? Do nada? Mas não era do nada. Tínhamos nos conectado muito mais do que o imaginado. E ele veio. Ficamos 4 dias juntos num hotel próximo ao aeroporto de Congonhas...levei ele para conhecer pontos turísticos, fomos em bares, baladas e tivemos muita cumplicidade. Na despedida...umas lágrimas do lado dele e do meu lado. Historinha de livros infantis de tão doce!

Continuamos à distância num carinho e numa história que não tinha rótulo. Não tinha nome. Era um encontro de duas pessoas com vontades e interesses em comum.

Depois veio Corpus Christi e eu decidi que iria vê-lo. Horas na estrada e coração na boca e quando nos encontramos tudo igual: passeios turísticos, bares, baladas, restaurantes e muito amor.

Nossa história encerrou porque um ciclo se fechou. Não brigamos. Não desconfiamos. Não julgamos. Apenas sentimos. Era muito complicado para os dois se deslocarem para suas cidades e com isto decidimos que teríamos que parar por ai. Acho que foi a primeira história madura que eu tive na minha vida e ficou eterna para mim. A gente brincava que quando ficássemos velhinhos íamos contar para nossos netos sobre esta história...independentemente se seriam os nossos netos ou os netos que tivemos de outro relacionamento.

Estou voltando ao Sul neste feriado e sempre que isto me acontece uma energia se renova. Uma esperança de que as pessoas afins se unem e de que o amor não é história de conto de fadas. 

Eu acredito em histórias de finais felizes e acredito também que nem toda história que termina é triste.

Às vezes é apenas um respiro, um aprendizado para estarmos cada vez mais próximos do nosso verdadeiro complemento! Pode parecer romântico demais para os dias atuais, mas e daí? Tem muitas coisas que a gente acha demais para época que acontece, por que não pode acontecer isto também?

Comentários

Helo B. disse…
Oi, para qual cidade do Sul vc vem?

Adorei o texto. E passei por uma situação parecida, mas eu sou de Floripa e ele de SP. Durou menos do que eu gostaria. :(
Cai Fora Deodora disse…
Oi Helo eu vou para sua terra mesmo!
Floripa!

Estas histórias são válidas para a gente escolher melhor o que queremos para nós!

;)

Bjs da Déo
Unknown disse…
Cai pra dentro Deeeeeooooooo..... não é sempre que o coração palpita.....( to louca pro meu palpitar de novo...rsrsrsr) se jogaaaaaa.... ;)

bjoooooooooooooooooooooooooooooo
Cai Fora Deodora disse…
É isso ai....vamos cair pra dentro!
Bjs da Déo

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